Por Sergio Mendes
"Pare o mundo que eu quero descer". Esta frase, sintetiza o momento que estamos vivendo, no município de Campos dos Goytacazes. O primeiro consorte, em sua cantilena semanal - precisamente aos sábados -, afirmou que as obras do Parque Guarus, da Penha, de Ururaí etc..., estão paradas, por única e exclusiva culpa da oposição, que as embargou com questionamentos na esfera judicial.
"Cara de pau, oh, oh, oh, oh, cara de pau". A Prefeita Cantora, tem por obrigação, parar de se omitir, e/ou se esconder na barra da calça de seu marido, e vir a público, dar uma satisfação aos munícipes. O que está acontecendo é falta de PLANEJAMENTO, é puro IMPROVISO administrativo. Está faltando uma política de austeridade nas despesas correntes. Na virada do ano, exercício de 2010 para 2011, a PMCG tinha mais de $400.000.000,00 ( QUATROCENTOS MILHÕES ), a pagar. Mesmo assim, o "primeiro damo", anunciou, como se prefeito fosse, inúmeras obras novas a serem feitas no exercício em curso. Gerando milhões em novas despesas.
Ninguém, em sã consciência, é contra obras de infraestrutura. Mas tudo tem limite. O governante não pode, absolutamente, dar o passo maior do que as pernas - apesar do orçamento bilionário -. O que estamos experimentando, em termos de atrasos nos pagamentos dos convênios, dos contratos, dos salários do profissionais que atuam no PET e no Pró-Jovem - já vão para dois meses -, das obras, etc.... são frutos da INCOMPETÊNCIA do rouxinol da Lapa.
Gostaria, que a Prefeita Cantora, viesse a público dizer, quais foram as ações judiciais, que estão atrasando os cronogramas das obras. Pura falácia do seu tutor. Aliás, Ela já disse que em novembro, lança um novo pacote de obras. Se mal lhe pergunto: Por quê tanta sede e/ou fome de obras? Bota a casa em dia primeiro, depois parte para novos investimentos. Não seria mais responsável e prudente.
A família de parlamentares da Lapa, no Rio e em Brasília, fazem o discurso do respeito as liberdades individuais, da garantia de manifestação dos movimentos organizados. "Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço". Este é o lema. Por quê? Porque, em Campos, a Prefeita Cantora, descontou dos professores municipais, um dia de salário, agora no mês de agosto, pela paralisação do dia 25 de julho, que tinha como objetivo, ser ouvido pela alcaide de direito - de fato é: tchan, tchan, tchan.... - , sobre suas reivindicações. Dissimulação, é a palavra de ordem no ninho do PR.
A impressão que temos, é que estamos numa nau sem rumo. A timoneira não tirou sua carta de navegação. E infelizmente, entregou o navio, a um ensandecido megalômano, que quer nos fazer viajar na sua maionese. Vai de retro!
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Hoje to bem então um clipe com "música mundana" para homenagear a prefeita:
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