Recentemente, a empresa The Nielsen Company divulgou um estudo sobre o uso e a qualidade das conexões de banda larga no mundo. Com base em dados coletados durante o mês de fevereiro de 2011, a instituição analisou nove países — entre eles, o Brasil — e analisou a influência da velocidade da conexão no tempo despendido pelos usuários online.
Para demonstrar os resultados da pesquisa, a Nielsen classificou a velocidade da conexão em quatro grupos:
- lenta: até 512 Kbps;
- média: de 512 Kbps a 2 Mbps;
- rápida: de 2 a 8 Mbps; e
- super-rápida: acima de 8 Mbps.
Para o consumidor final, os dados publicados pelo relatório são satisfatórios. A conexão rápida (2 a 8 Mbps) é a mais comum em oito dos nove países pesquisados: Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Reino Unido, França, Espanha e Itália. Apenas uma pequena parcela da população usa conexões lentas, enquanto cerca de 19% dos internautas navegam com uma velocidade considerada super-rápida.
Neste ponto, talvez você já tenha adivinhado qual é o país que não faz parte da realidade escrita acima. No Brasil, quase metade dos usuários (48%) usa a internet com uma conexão considerada de velocidade média (512 Kbps a 2 Mbps). Além disso, cerca de 31% dos internautas brasileiros navega a uma velocidade lenta, de até 512 Kbps. Já as conexões super-rápidas, em nosso país, correspondem a apenas 6% da população conectada.
Uma característica interessante, apontada pelo relatório, diz respeito ao tempo que as pessoas gastam online. Por incrível que pareça, não existe muita relação entre o tempo de uso e a velocidade da conexão. Em muitos casos, usuários com conexões de velocidade média passam mais tempo online do que aqueles que possuem conexões rápidas.
A Suíça é o único país que demonstra certa linearidade nesse quesito: pessoas com conexões super-rápidas gastam, em média, 21 horas online por mês, enquanto que a média dos usuários com conexões lentas não passa de 10 horas/mês.
Mas quando o assunto é o tempo usado na internet, o brasileiro lidera o ranking: gastamos cerca de 30 a 31 horas online por mês. Os internautas com velocidades consideradas rápida ou média são os que mais ficam conectados.
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